Curiosidades
Existe diferença de peso entre 1 litro de água quente e 1 litro de água fria?
Resposta:
Existe, sim. Para encher até a boca uma garrafa de 1 litro com água quente, você vai usar uma quantidade de líquido menor do que se fizesse a mesma coisa com água fria. É que o líquido aquecido é menos denso. Ou seja, ele ocupa mais espaço, porque, com o aumento da temperatura, as moléculas ficam mais agitadas e o espaço entre elas aumenta. À questão lembra um pouco outra armadilha clássica, que pergunta: que pesa mais, 1 quilo de ferro ou 1 quilo de penas? Neste caso, é claro, ambos pesam a mesma coisa. A diferença é que o ferro, mais denso, ocupa um volume bem menor do que as penas. Com a água, acontece a mesma coisa. Como o litro não é uma medida de peso, mas sim de volume, um líquido mais denso sempre vai ocupar menos espaço. Na prática, 999,973 gramas de água a 4 °C completam 1 litro. Com o mesmo líquido a 30°C, bastariam 995,944 gramas: uma significativa diferença de 4 gramas.
Por que sentimos frio quando estamos com febre?
Resposta:
A febre funciona como um alarme de que alguma infecção (seja por vírus, seja por bactérias) está atacando o organismo. Ela dá o sinal para acelerar a produção dos anticorpos que irão combater a doença e é essa atividade mais intensa em nosso organismo que aumenta sua temperatura. A sensação de frio ocorre porque o corpo passa a perder calor mais rapidamente, a partir do momento em que os vasos sangüíneos da pele se dilatam irradiando mais calor para o exterior. Além disso, como os seres humanos têm sua temperatura equilibrada com a do ambiente (cerca de 37°C), ao se aquecer a pessoa passará a sentir o ambiente mais frio. Por isso, embora o corpo esteja quente, a temperatura externa parecerá relativamente mais baixa. Outro fator que contribui para reforçar a sensação de frio é o aumento da transpiração, que, ao evaporar sobre a pele, também tem a função de resfriar o corpo.
Por que a cerveja, ainda líquida quando retiramos a garrafa do congelador, congela em contato com as mãos?
Resposta:
Essa bebida recebe, em sua fabricação, a adição de gás carbônico (CO2), que aumenta a pressão dentro da garrafa. O gás está presente em seu interior em duas formas: uma parte no espaço onde não há líquido e o restante dissolvido dentro da cerveja. A pressão e as baixas temperaturas fazem com que uma quantidade maior do gás carbônico permaneça no líquido. Em certas temperaturas pouco abaixo de zero grau Celsius, essa mistura fica em um estado bastante instável, chamado de sobrefusão, em que uma pequena alteração na temperatura basta para congelá-la. Quando seguramos a garrafa pelo bojo, causamos um desequilíbrio em seu interior. O calor de nossas mãos faz com que mais gás carbônico dissolvido na cerveja passe do estado líquido para o gasoso, sendo liberado. Isso reduz ainda mais a temperatura do líquido, que acaba congelando. Quando, porém, seguramos a garrafa pelo gargalo, a alteração é mínima e a cerveja permanece líquida.
Seria possível subir em um balão, esperar a Terra girar, e depois descer em outro lugar?
Resposta:
Poderíamos imaginar que enquanto o viajante de um balão estiver separado da superfície terrestre, nosso planeta continua girando, como sempre, para leste; e que por isso quando o viajante descer não cairá no mesmo local de onde saiu, mas em outro lugar, estado ou país. Alguém que subisse em um balão em São Paulo, por exemplo, desceria no estado do Mato Grosso ou na Bolívia. Você imagina um meio mais econômico de viajar? Não precisaríamos empreender viagens cansativas por terra ou pelo mar, bastaria esperar, pendurado no ar até que a Terra nos colocasse sobre o nosso destino. Infelizmente este procedimento magnífico é pura fantasia. Em primeiro lugar, porque ao subir no ar nós continuamos ligados à esfera terrestre; nós continuamos na camada gasosa que envolve o planeta, na atmosfera, que também participa do movimento de rotação da Terra. O ar gira junto com a Terra e leva tudo aquilo está nele: as nuvens, os aviões, os pássaros em vôo, os insetos, etc. Se o ar não participasse do movimento de rotação da Terra nós sentiríamos continuamente um vento forte. Os furacões mais terríveis pareceriam brisas suaves comparado com ele (A velocidade de um furacão é de 40 m/s ou 144 km/h). Em segundo lugar, embora nós pudéssemos ir até as camadas superiores da atmosfera onde a Terra não está rodeada de ar, o procedimento de viajar economicamente também seria impossível. Ao nos separarmos da superfície da Terra em rotação seguiríamos uma trajetória contínua, por inércia, com a mesma velocidade com que a Terra se moveria debaixo de nós. Diante destas condições, ao voltar à superfície da Terra nós estaríamos no mesmo lugar de onde partimos.
Por que o ovo não quebra quando pressionado nas extremidades?
Resposta:
Por causa do seu formato peculiar a força aplicada se distribui igualmente por toda a casca. Assim, ela se dispersa e enfraquece. As moléculas, nesse caso, são praticamente apertadas umas contra as outras, o que dificulta o rompimento. O contrário acontece quando o ovo é apertado nas laterais: o desvio de força é mínimo e ela acaba se concentrando nesses pontos, provocando a flexão e, em conseqüência, a ruptura da casca. O processo é parecido com amassar uma lata de refrigerante: é mais fácil fazer isso pressionando pelos lados do que pelas extremidades. Se o ovo fosse redondo, porém, a força necessária para quebrá-lo não dependeria do ponto onde fosse aplicada: seria sempre a mesma. Agora, para quebrá-lo apertando-o com as mãos nas pontas, é preciso bastante músculo. Ele suporta uma força de até centenas de Newtons, ou seja: o equivalente a algumas dezenas de quilos.
Por que Vênus e Urano giram em sentido contrário ao dos outros planetas do Sistema Solar?
Resposta:
Há cerca de 4,5 bilhões de anos, quando o Sistema Solar ainda era um disco de gás e poeira girando em torno do Sol, as nuvens que dariam origem a Vênus e a Urano sofreram turbulências particulares que modificaram para sempre sua rotação. O motivo foram as colisões entre os pedaços que formaram esses dois planetas. Assim, a rotação dos dois astros pode, de fato, ser considerada uma anomalia, já que a dos outros seis planetas do nosso sistema acompanha a rotação do Sol antes mesmo de terem nascido. Isso acontece porque aquele imenso disco de gás e poeira girava junto com a estrela central. Aí, a maior parte dos planetas continuou naturalmente no mesmo sentido. Essa rotação contrária significa que um astronauta que fosse a Vênus veria o Sol nascer no oeste e se pôr no leste. Já em Urano isso não aconteceria. Como o planeta é praticamente "deitado" em relação ao Sol (com um eixo de inclinação de 98 graus), dias e noites são determinados pelo movimento de translação. Só amanhece ou anoitece quando o planeta dá meia volta em torno da estrela - o que equivale a 42 anos terrestres!
Por que a velocidade dos barcos é medida em nós?
Resposta:
A unidade deriva de um sistema de medição de velocidade bastante primitivo - chamado barquinha - que começou a ser utilizado no século XVI. O instrumento consistia, basicamente, de uma corda com uma das extremidades amarrada a uma prancha pesada, de madeira, e a outra a um carretel, do mesmo material. Essa corda era marcada com nós em intervalos regulares de aproximadamente 14,5 metros. Quando o barqueiro desejava saber a velocidade a que estava navegando, a prancha era lançada ao mar. Com o barco em movimento, a água freava a madeira, fazendo com que a corda se soltasse do carretel que permanecia no barco. Com a ajuda de uma ampulheta, o barqueiro observava quantos nós se desenrolavam em um determinado período de tempo. Atualmente, esse método rudimentar não é mais utilizado, más a palavra nó continua em vogando para calcular a velocidade das embarcações em todo o mundo. Hoje, 1 nó equivale á 1,852 quilômetro(ou 1 milha náutica) por hora.
A bala de um tiro dado para cima pode matar alguém?
Resposta:
Dependendo do ângulo em que o atirador aponta a arma, pode, sim! Se o tiro for dado exatamente para cima, em um ângulo reto, de 90 graus, a bala provavelmente não vai matar alguém, mas pode causar acidentes graves. Ao atingir uma certa altura, a velocidade do projétil cai a zero e ele despenca como se fosse uma pedra pequena, mas a resistência do ar não deixa a bala passar de 270 km/h ,aproximadamente, no fim do trajeto. Para perfurar o tecido do corpo, ela precisaria atingir pelo menos 350 km/h. A situação complica quando o tiro é disparado em ângulos menores. Nesses casos, o projétil traça um arco no céu sem chegar a parar e boa parte da velocidade inicial é mantida. Para piorar, como a bala sai do cano girando, ela fura o ar como se fosse uma broca e acaba caindo com a ponta virada para baixo, quase sem perder o pique. O drama é que uma bala atirada de um revólver calibre 38 parte a 1042 km/h. O projétil de um fuzil AR-15 é ainda mais veloz: atinge 3500 km/h. Mesmo que elas percam metade da velocidade no trajeto, o tiro dado para cima ainda pode ser letal.
Por que sentimos frio na barriga em descidas?
Resposta:
Trata-se de uma reação involuntária, causada pela impressão de imponderabilidade (estar frente ao desconhecido e ao imprevisível) ou de falta de peso causada pela inércia dos órgãos abdominais, que não são corpos rígidos e têm certa mobilidade. Os órgãos possuem células nervosas chamadas mecanoreceptores, que detectam mudanças bruscas de aceleração, causadas basicamente por aumento ou redução na ação da gravidade. Assim quando deslizamos, por exemplo, dentro de um carrinho montanha-russa abaixo, a queda é tão brusca que não há tempo para os órgãos se adaptarem à nova condição - ou seja, descemos, mas nossas vísceras como que permanecem no mesmo lugar onde estavam. Essa náusea instantânea ocorre também nas subidas e é acentuada por uma inspiração profunda involuntária - reflexo condicionado que ocorre sempre que nos sentimos diante de algum perigo iminente. Durante a queda ou a subida, a concentração de átomos eletricamente carregados dentro das células muda rapidamente, devido a uma mudança estrutural na membrana. A mensagem elétrica é, então, enviada para o cérebro, que processa a informação e a transforma no sintomático frio na barriga.
Resposta:
Existe, sim. Para encher até a boca uma garrafa de 1 litro com água quente, você vai usar uma quantidade de líquido menor do que se fizesse a mesma coisa com água fria. É que o líquido aquecido é menos denso. Ou seja, ele ocupa mais espaço, porque, com o aumento da temperatura, as moléculas ficam mais agitadas e o espaço entre elas aumenta. À questão lembra um pouco outra armadilha clássica, que pergunta: que pesa mais, 1 quilo de ferro ou 1 quilo de penas? Neste caso, é claro, ambos pesam a mesma coisa. A diferença é que o ferro, mais denso, ocupa um volume bem menor do que as penas. Com a água, acontece a mesma coisa. Como o litro não é uma medida de peso, mas sim de volume, um líquido mais denso sempre vai ocupar menos espaço. Na prática, 999,973 gramas de água a 4 °C completam 1 litro. Com o mesmo líquido a 30°C, bastariam 995,944 gramas: uma significativa diferença de 4 gramas.
Por que sentimos frio quando estamos com febre?
Resposta:
A febre funciona como um alarme de que alguma infecção (seja por vírus, seja por bactérias) está atacando o organismo. Ela dá o sinal para acelerar a produção dos anticorpos que irão combater a doença e é essa atividade mais intensa em nosso organismo que aumenta sua temperatura. A sensação de frio ocorre porque o corpo passa a perder calor mais rapidamente, a partir do momento em que os vasos sangüíneos da pele se dilatam irradiando mais calor para o exterior. Além disso, como os seres humanos têm sua temperatura equilibrada com a do ambiente (cerca de 37°C), ao se aquecer a pessoa passará a sentir o ambiente mais frio. Por isso, embora o corpo esteja quente, a temperatura externa parecerá relativamente mais baixa. Outro fator que contribui para reforçar a sensação de frio é o aumento da transpiração, que, ao evaporar sobre a pele, também tem a função de resfriar o corpo.
Por que a cerveja, ainda líquida quando retiramos a garrafa do congelador, congela em contato com as mãos?
Resposta:
Essa bebida recebe, em sua fabricação, a adição de gás carbônico (CO2), que aumenta a pressão dentro da garrafa. O gás está presente em seu interior em duas formas: uma parte no espaço onde não há líquido e o restante dissolvido dentro da cerveja. A pressão e as baixas temperaturas fazem com que uma quantidade maior do gás carbônico permaneça no líquido. Em certas temperaturas pouco abaixo de zero grau Celsius, essa mistura fica em um estado bastante instável, chamado de sobrefusão, em que uma pequena alteração na temperatura basta para congelá-la. Quando seguramos a garrafa pelo bojo, causamos um desequilíbrio em seu interior. O calor de nossas mãos faz com que mais gás carbônico dissolvido na cerveja passe do estado líquido para o gasoso, sendo liberado. Isso reduz ainda mais a temperatura do líquido, que acaba congelando. Quando, porém, seguramos a garrafa pelo gargalo, a alteração é mínima e a cerveja permanece líquida.
Seria possível subir em um balão, esperar a Terra girar, e depois descer em outro lugar?
Resposta:
Poderíamos imaginar que enquanto o viajante de um balão estiver separado da superfície terrestre, nosso planeta continua girando, como sempre, para leste; e que por isso quando o viajante descer não cairá no mesmo local de onde saiu, mas em outro lugar, estado ou país. Alguém que subisse em um balão em São Paulo, por exemplo, desceria no estado do Mato Grosso ou na Bolívia. Você imagina um meio mais econômico de viajar? Não precisaríamos empreender viagens cansativas por terra ou pelo mar, bastaria esperar, pendurado no ar até que a Terra nos colocasse sobre o nosso destino. Infelizmente este procedimento magnífico é pura fantasia. Em primeiro lugar, porque ao subir no ar nós continuamos ligados à esfera terrestre; nós continuamos na camada gasosa que envolve o planeta, na atmosfera, que também participa do movimento de rotação da Terra. O ar gira junto com a Terra e leva tudo aquilo está nele: as nuvens, os aviões, os pássaros em vôo, os insetos, etc. Se o ar não participasse do movimento de rotação da Terra nós sentiríamos continuamente um vento forte. Os furacões mais terríveis pareceriam brisas suaves comparado com ele (A velocidade de um furacão é de 40 m/s ou 144 km/h). Em segundo lugar, embora nós pudéssemos ir até as camadas superiores da atmosfera onde a Terra não está rodeada de ar, o procedimento de viajar economicamente também seria impossível. Ao nos separarmos da superfície da Terra em rotação seguiríamos uma trajetória contínua, por inércia, com a mesma velocidade com que a Terra se moveria debaixo de nós. Diante destas condições, ao voltar à superfície da Terra nós estaríamos no mesmo lugar de onde partimos.
Por que o ovo não quebra quando pressionado nas extremidades?
Resposta:
Por causa do seu formato peculiar a força aplicada se distribui igualmente por toda a casca. Assim, ela se dispersa e enfraquece. As moléculas, nesse caso, são praticamente apertadas umas contra as outras, o que dificulta o rompimento. O contrário acontece quando o ovo é apertado nas laterais: o desvio de força é mínimo e ela acaba se concentrando nesses pontos, provocando a flexão e, em conseqüência, a ruptura da casca. O processo é parecido com amassar uma lata de refrigerante: é mais fácil fazer isso pressionando pelos lados do que pelas extremidades. Se o ovo fosse redondo, porém, a força necessária para quebrá-lo não dependeria do ponto onde fosse aplicada: seria sempre a mesma. Agora, para quebrá-lo apertando-o com as mãos nas pontas, é preciso bastante músculo. Ele suporta uma força de até centenas de Newtons, ou seja: o equivalente a algumas dezenas de quilos.
Por que Vênus e Urano giram em sentido contrário ao dos outros planetas do Sistema Solar?
Resposta:
Há cerca de 4,5 bilhões de anos, quando o Sistema Solar ainda era um disco de gás e poeira girando em torno do Sol, as nuvens que dariam origem a Vênus e a Urano sofreram turbulências particulares que modificaram para sempre sua rotação. O motivo foram as colisões entre os pedaços que formaram esses dois planetas. Assim, a rotação dos dois astros pode, de fato, ser considerada uma anomalia, já que a dos outros seis planetas do nosso sistema acompanha a rotação do Sol antes mesmo de terem nascido. Isso acontece porque aquele imenso disco de gás e poeira girava junto com a estrela central. Aí, a maior parte dos planetas continuou naturalmente no mesmo sentido. Essa rotação contrária significa que um astronauta que fosse a Vênus veria o Sol nascer no oeste e se pôr no leste. Já em Urano isso não aconteceria. Como o planeta é praticamente "deitado" em relação ao Sol (com um eixo de inclinação de 98 graus), dias e noites são determinados pelo movimento de translação. Só amanhece ou anoitece quando o planeta dá meia volta em torno da estrela - o que equivale a 42 anos terrestres!
Por que a velocidade dos barcos é medida em nós?
Resposta:
A unidade deriva de um sistema de medição de velocidade bastante primitivo - chamado barquinha - que começou a ser utilizado no século XVI. O instrumento consistia, basicamente, de uma corda com uma das extremidades amarrada a uma prancha pesada, de madeira, e a outra a um carretel, do mesmo material. Essa corda era marcada com nós em intervalos regulares de aproximadamente 14,5 metros. Quando o barqueiro desejava saber a velocidade a que estava navegando, a prancha era lançada ao mar. Com o barco em movimento, a água freava a madeira, fazendo com que a corda se soltasse do carretel que permanecia no barco. Com a ajuda de uma ampulheta, o barqueiro observava quantos nós se desenrolavam em um determinado período de tempo. Atualmente, esse método rudimentar não é mais utilizado, más a palavra nó continua em vogando para calcular a velocidade das embarcações em todo o mundo. Hoje, 1 nó equivale á 1,852 quilômetro(ou 1 milha náutica) por hora.
A bala de um tiro dado para cima pode matar alguém?
Resposta:
Dependendo do ângulo em que o atirador aponta a arma, pode, sim! Se o tiro for dado exatamente para cima, em um ângulo reto, de 90 graus, a bala provavelmente não vai matar alguém, mas pode causar acidentes graves. Ao atingir uma certa altura, a velocidade do projétil cai a zero e ele despenca como se fosse uma pedra pequena, mas a resistência do ar não deixa a bala passar de 270 km/h ,aproximadamente, no fim do trajeto. Para perfurar o tecido do corpo, ela precisaria atingir pelo menos 350 km/h. A situação complica quando o tiro é disparado em ângulos menores. Nesses casos, o projétil traça um arco no céu sem chegar a parar e boa parte da velocidade inicial é mantida. Para piorar, como a bala sai do cano girando, ela fura o ar como se fosse uma broca e acaba caindo com a ponta virada para baixo, quase sem perder o pique. O drama é que uma bala atirada de um revólver calibre 38 parte a 1042 km/h. O projétil de um fuzil AR-15 é ainda mais veloz: atinge 3500 km/h. Mesmo que elas percam metade da velocidade no trajeto, o tiro dado para cima ainda pode ser letal.
Por que sentimos frio na barriga em descidas?
Resposta:
Trata-se de uma reação involuntária, causada pela impressão de imponderabilidade (estar frente ao desconhecido e ao imprevisível) ou de falta de peso causada pela inércia dos órgãos abdominais, que não são corpos rígidos e têm certa mobilidade. Os órgãos possuem células nervosas chamadas mecanoreceptores, que detectam mudanças bruscas de aceleração, causadas basicamente por aumento ou redução na ação da gravidade. Assim quando deslizamos, por exemplo, dentro de um carrinho montanha-russa abaixo, a queda é tão brusca que não há tempo para os órgãos se adaptarem à nova condição - ou seja, descemos, mas nossas vísceras como que permanecem no mesmo lugar onde estavam. Essa náusea instantânea ocorre também nas subidas e é acentuada por uma inspiração profunda involuntária - reflexo condicionado que ocorre sempre que nos sentimos diante de algum perigo iminente. Durante a queda ou a subida, a concentração de átomos eletricamente carregados dentro das células muda rapidamente, devido a uma mudança estrutural na membrana. A mensagem elétrica é, então, enviada para o cérebro, que processa a informação e a transforma no sintomático frio na barriga.